quarta-feira, 28 de julho de 2010

Quem Transformou Larissa Riquelme Em Um Grande Negócio?

Da TV para o Twitter, a paraguaia virou celebridade e agora lucra com gordos cachês, reafirmando o potencial das redes sociais para os negócios.

Não se sabe até quando vão durar os minutos de fama de Larissa Riquelme, a namoradinha da Copa da África. Mas uma coisa é certa: a paraguaia está sabendo aproveitá-los muito bem. Só no Brasil, a musa tem aparecido em programas de TV, posou para sites sensuais, estrela campanhas publicitárias e cogita-se, até mesmo, sua participação no carnaval carioca em 2011. Junto a isso, evidentemente, seguem cachês e mais cachês que vão enchendo o bolso (ou o decote!) da modelo. Mas, por que ela? 
Nas arquibancadas dos estádios sul-africanos não faltaram mulheres bonitas, muito bonitas (as holandesas que o digam!). Então, por que, entre tantas, só Larissa Riquelme virou estrela? Motivos não faltam, a começar pelo apelo do aparelho celular guardado entre os seios, chamando atenção para um belo decote, e as promessas de posar nua, caso sua Seleção fosse campeã. No entanto, sem dúvidas, grande parte do mérito pela transformação da paraguaia em uma celebridade deveu-se à constante interação via web com os recém-adquiridos fãs, que, no Brasil, a colocaram nos Trending Topics do Twitter junto ao também internacionalmente repercutido "Cala a boca Galvão". 

Larissa Riquelme
Os decotes da musa chamaram mais atenção do que o desempenho do Paraguai na Copa / foto: AFP
"O caso da Larissa Riquelme é interessante. Ela ganhou notoriedade com repercussão mundial, mesmo sendo de um país bastante desconhecido do público em geral", destaca Eduardo Marques, gestor de projetos web da dBrain, agência especializada em marketing de canais. 
"A Larissa Riquelme é mais um grande exemplo de como as celebridades (ou aspirantes a celebridade) podem se utilizar das redes sociais para alavancar suas carreiras", explica Roberto Grosman, responsável pela divisão de mídia e business da F.biz, empresa especializada em interatividade para negócios. 
"A imagem de mulher latina, sensual, torcedora fanática, cai como um estereótipo perfeito para uma Copa do Mundo", afirma Eduardo Marques, para quem, no entanto, o ponto chave foi a forma como a imagem da paraguaia se disseminou pelo mundo. "O grande diferencial que vejo aqui é que quem a colocou em destaque, a colocou mais pelo conjunto de fatores que construíram a imagem dela na ocasião. Assim começa uma 'mídia espontânea', replicada por milhares de pessoas pelo mundo", explica o gestor da dBrain. 
Exposta na TV durante o maior evento esportivo do mundo e repercutida no Twitter – que mesmo com um número menor de usuários, ficou à frente do Facebook no ranking Media 100 do diário britânico The Guardian, justamente por ter maior capacidade de difundir rapidamente mensagens – Larissa Riquelme não precisou se esforçar muito. 

Informalidade é a regra na web 
O trabalho começou pra valer depois do mundial. Mesmo depois da Copa, a paraguaia continua angariando seguidores no Twitter e roubando a cena com fotos postadas na rede de microblogs e no Facebook. Na passagem pelo Brasil, recentemente, a musa fez questão de deixar todos atualizados de cada passo que deu, sempre em tom informal, tentando parecer bem próxima dos internautas. 
"Para se manter entre os assuntos mais falados 'espontaneamente' pelos internautas, tem-se que despertar paixões, sentimentos", afirma Eduardo Marques, gestor de projetos web da dBrain, agência especializada em marketing de canais. "Fazer isso de uma maneira muito planejada não é uma opção viável porque certamente soará falso e, credibilidade é algo muito valorizado pelo público que temos hoje", ressalta Marques. 

A revolução da rede e as novas celebridades 

Larissa 2
Larissa Riquelme é a garota propaganda do Concurso Musa
do Brasileirão deste ano da rede Globo/ Foto: Divulgação

Com a democratização da produção e do acesso a conteúdos, através da internet, muita gente virou celebridade da noite para o dia. "Uma das grandes mudanças que a web introduziu, e que as mídias sociais potencializaram, é a transformação de qualquer pessoa num produtor de conteúdo ou editor", afirma Roberto Grosman. 
Mesmo sem nunca ter aparecido na televisão, por exemplo – o meio que, historicamente, deteve o maior poder de repercussão de mensagens no mundo – figuras como Sthefany (a do Cross Fox), a Gaga de Ilhéus (que hoje integra a equipe do Show do Tom, na Record) e Tessália Serighelli (que passou de tuiteira a BBB) alcançaram a fama. 
"Agora, qualquer pessoa tem acesso aos meios e ferramentas para gerar conteúdo. Com um celular razoável (que já vem com câmera e vídeo) e acesso ao YouTube ou Twitter, qualquer um se torna um potencial gerador de conteúdo", explica o executivo da F.biz. 

O Que a Aprovação do Casamento Gay Tem a Ver Com o Mundo Corporativo?

Mudanças na legislação refletem transformações de valores nas sociedades.
Recentemente, a Argentina legalizou o casamento entre cidadãos do mesmo sexo, e passou a integrar o pequeno grupo de países (como Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica e Canadá) que têm a garantia expressa em suas constituições. Como já era de se esperar, a decisão não passou imune a críticas. Mas não há dúvidas de que a medida – aceita pela maioria da população dos lugares onde foi aprovada, na prática, tem representado mais que uma simples mudança na legislação. O reconhecimento legal à união entre homossexuais reflete a lenta construção de novos valores que, aos poucos, as sociedades estão aprendendo a cultivar.

O casamento gay ainda é um tabu, assim como várias outras questões foram ou continuam a ser. Mas, assim como o fim da segregação racial, por exemplo – que não eliminou, de vez, a discriminação do negro, o reconhecimento legal da diversidade demarca a transição entre dois momentos distintos, e vem eliminar barreiras que ainda resistem em diversos setores, inclusive, no mundo corporativo.

"Ainda caminhamos a passos lentos nesse sentido, mas em algumas empresas encontramos programas específicos que visam promover a diversidade. As grandes, sobretudo, tentam aumentar a participação feminina em seus quadros e evitar tanto a discriminação racial quanto em relação à orientação sexual dos profissionais", afirma Julio Sergio Cardozo, livre-docente da UERJ e consultor de empresas.

Para Cardozo, as companhias que conseguem enxergar a diversidade em suas equipes com respeito conseguem melhores resultados. De acordo com o consultor, diante do preconceito as "pessoas se ofendem, ficam desmotivados e produzem menos, porque querem ser reconhecidas e respeitadas por suas habilidades e não por sua orientação sexual".

Cardozo ressalta ainda que a discriminação "afeta a capacidade da empresa recrutar talentos, que, não necessariamente, são todos heterossexuais". Para o consultor, "o mais importante é ter pessoas com perfis e habilidades diferentes, que se completam. Não importa o sexo, nem a cor".

Preconceituoso, eu?

"O grande problema que ainda vejo é o preconceito velado que existe entre as pessoas", afirma Julio Sergio Cardozo. Segundo o consultor, ainda é comum, mesmo aquelas pessoas que dizem não praticar nenhum tipo discriminação, agirem de maneira desrespeitosa. "Quando há brincadeiras ou piadinhas de mau gosto é uma demonstração clara de que existe preconceito", afirma Cardozo.

Diversidade cultural

Em um mundo cada vez mais interligado, outro aspecto fundamental a ser observado dentro das empresas é o respeito às diferentes culturas. No entanto, segundo Cardozo, são poucas ainda as que estão atentas à questão. "Muitas, não se preocupam com a diversidade cultural. Uma pesquisa da Ernst & Young feita com 520 executivos de empresas globais revelou que apenas 5% de seus líderes atuam fora do país-sede. Se os executivos estivessem espalhados por diferentes pontos do mundo, teriam experiências distintas para compartilhar", afirma o consultor.

E você, o que acha: o respeito à diversidade é importante para as empresas? Deixe seu comentário. 

A Relação Entre Integridade e a Eficácia da Liderança

Robert Hooijberg, professor do International Institute for Management Development (IMD), uma das principais escolas de negócios do mundo, relata com exclusividade ao Portal Adminsitradores o estudo que aponta as competências fundamentais para exercer uma boa liderança.

Por muitos anos, estrategistas de negócios têm dito aos executivos que agir com integridade fará com que se tornem líderes mais eficazes. De fato, quando autores bem-sucedidos, como Stephen Covey, relacionam a importância da integridade (geralmente sinônimo de honestidade) com boa liderança, os argumentos parecem óbvios e convincentes. Com a recente recessão global e os corriqueiros escândalos corporativos que vemos há anos, torna-se compreensível que agora as pessoas acreditem que os altos executivos e suas corporações devem possuir valores transparentes, e a integridade é o principal. 
No entanto, há pouca pesquisa empírica a respeito do assunto. Avaliamos 175 gestores governamentais de estados americanos para descobrir se a eficácia da liderança está realmente relacionada à integridade. 

Nossa pesquisa

Queríamos descobrir se havia uma ligação entre os valores em geral – particularmente a integridade – e a eficácia da liderança dos gestores, vistos por eles mesmos, seus chefes, seus colegas e seus subordinados diretos. Pedimos a todos os entrevistados que avaliassem a freqüência com que os gestores expressavam seis comportamentos da liderança (foco em metas, ser monitor, ser facilitador, ser mentor, ser inovador e ser mediador); em que medida sua conduta era guiada por seus valores e quão eficaz foram. Em seguida, analisamos os resultados para ver quais destes comportamentos e valores melhor traduziam as percepções dos grupos quanto à eficácia dos gestores. 
Descobrimos que o comportamento – especificamente o foco em metas – foi, de longe, o mais associado à efetividade da liderança, de acordo com os próprios gestores, seus subordinados e chefes. A integridade teve um impacto pequeno, porém significativo na forma com que os próprios gerentes e seus colegas percebem a eficácia da liderança, mas não fez diferença alguma para seus chefes e seus subordinados diretos. Curiosamente, estes dois grupos relataram outro valor importante: a flexibilidade. Definitivamente, para os subordinados diretos, este foi o maior indicador de eficácia. A flexibilidade também é importante para os colegas dos gestores. 

O que isto significa para os gerentes 

Nossos resultados sugerem que os chefes e os subordinados diretos avaliam a efetividade dos gestores pela sua capacidade de realização, não pela sua integridade. Agora, isto significa que os executivos devam parar de se preocupar com a integridade? De maneira alguma. Agir com integridade não se limita apenas à percepção que os outros têm de você, mas é uma forma de o gestor permanecer fiel a si mesmo. Enquanto um punhado de gerentes está disposto a fazer o que for preciso para ganhar dinheiro e poder, acreditamos que a maioria quer se olhar no espelho e ter a certeza de que são éticos, justos e honestos: pessoas íntegras. 
No entanto, nosso estudo pouco apóia a afirmação de que a integridade é essencial para se ter uma liderança efetiva. Quando autores como Covey, Morrison, Badaracco e Ellsworth escrevem sobre a importância da integridade, seus argumentos fazem bastante sentido. A realidade, porém, parece exigir uma resposta mais sutil dos líderes. 
O estudo também demonstra a diferença entre o trabalho conceitual da integridade e as realidades que os gestores enfrentam diariamente. Por exemplo, se ter integridade significa sempre dizer o que está pensando (honestidade), ou aplicar regras sem exceções (imparcialidade), gestores que sempre agem assim podem correr o risco de causar más impressões e prejudicar relacionamentos – e até mesmo a empresa. É possível também encontrar situações em que a integridade pode provocar conflito: por exemplo, um executivo que remunera os funcionários melhor em um país do que em outro pode ser visto como alguém sem integridade. No entanto, agir desta maneira faz com que o executivo maximize o valor dos acionistas. 
Acreditamos que se os gestores conseguirem equilibrar integridade e flexibilidade podem atingir grandes resultados. A honestidade o manterá em paz consigo mesmo e fará com que os colegas confiem em você. Sua flexibilidade irá mostrar ao seu chefe, colegas e subordinados diretos que você está aberto a novas ideias e disposto a mudar seu comportamento quando for necessário. O ato de expressar esses valores nas interações com seus subordinados e colegas irá motivá-los a trabalhar mais e com mais inteligência, tudo a seu favor. Sendo assim, você será considerado uma pessoa que traz resultados. 
Visando promover um debate informado, queríamos revelar o resultado chocante desta pesquisa. No entanto, isto não significa que o comportamento antiético seja incentivado ou que a integridade, de modo geral, não seja importante. A realidade é que a integridade, em sua aplicação prática, é um conceito multifacetado e complexo. Como tal, seria interessante para todos nós abordarmos explicitamente seu significado no contexto dos negócios e seria, portanto, demasiadamente simplista descartar seu valor.

Redes Sociais: Comunique e Não Complique

Com o boom de ferramentas como o Facebook, Orkut e Twitter entre os internautas brasileiros, a vida pessoal torna-se ainda mais exposta em toda a rede.
Com o boom de ferramentas como o Facebook, Orkut e Twitter entre os internautas brasileiros, a vida pessoal torna-se ainda mais exposta em toda a rede. Isso pode trazer benefícios, caso as informações sejam bem gerenciadas, mas também tem o potencial de gerar graves conseqüências, até mesmo no ambiente profissional. Alguns casos ganharam notoriedade pela falta de cuidados de profissionais ao emitir opiniões sobre as companhias em que trabalhavam. Um exemplo disso é o caso do diretor Comercial de uma empresa que foi demitido ao escrever no microblog ofensas aos torcedores de um time de futebol patrocinado pela organização. 
Nesses casos, é preciso ter mente que as informações disponibilizadas na internet estão em um espaço público, que pode ser acessado por qualquer pessoa, inclusive pelo seu chefe. De acordo com uma pesquisa da consultoria Manpower, que contou com a participação de quase mil empregadores, 55% das empresas brasileiras controlam o uso das mídias sociais. Dentre elas, 32% diz que o motivo é proteger informações confidenciais e 19% que é preciso proteger a reputação. 
Tudo isso trouxe à tona o questionamento sobre a relação existente entre as esferas pública e privada da vida de um cidadão. Acredito que uma empresa não pode dispensar um funcionário apenas pelo fato de discordar de alguma de suas ações. Porém, desabafos em ambientes virtuais que digam respeito à companhia onde trabalha ou aos seus parceiros, denegrindo a imagem de ambos, podem gerar demissão por justa causa. Isso, inclusive, está de acordo com a lei brasileira, desde que o colaborador tenha infringido regras apresentadas anteriormente ou que a empresa comprove que determinada atitude tenha sido prejudicial. 
Veja, a discussão aqui não deve ser sobre o que é certo ou errado quanto ao monitoramento realizado por parte das empresas. O fato é que mesmo sem a intenção da companhia de controlar o conteúdo, as informações geradas na internet são disseminadas e podem chegar aos ouvidos de um profissional que tenha o poder de decidir sobre sua permanência ou não no cargo que ocupa. Por isso, vale a pena pensar em maneiras de evitar situações prejudiciais, tanto para as empresas quanto para os profissionais. 

Abaixo listo alguns cuidados básicos que podem ser tomados.

Para os profissionais 

- Avalie o peso da sua opinião e possíveis conseqüências que podem ser geradas, principalmente se ocupa um cargo gerencial ou de confiança;
- Tenha em mente que o mundo inteiro pode ter acesso ao que escreve e que sua imagem está em jogo;
- Cuidado com a divulgação de questões internas da empresa, mesmo que pareçam simples ao seu julgamento. Muitas vezes, estamos tão imersos em uma realidade que não damos conta de como um pequeno detalhe pode revelar muitas coisas;
- Evite falar mal de concorrentes, pois essa é uma prática considerada antiética;
- Tenha uma conversa com seus superiores sobre o que pode ou não serdivulgado na internet. Nada melhor do que ter o aval da companhia para evitar possíveis problemas por falta de alinhamento.

Para os gestores de empresas ou líderes

- Reconheça que a presença das mídias sociais na rotina da maioria dos funcionários é uma realidade. Portanto, busque elaborar um código de conduta explicativo quanto às informações que podem ser ou não divulgadas;
- Oriente a equipe quanto aos cuidados que devem tomar, pois os colaboradores devem entender que carregam consigo a imagem corporativa;
- Esteja sempre aberto para dúvidas relacionadas a esse tema e não trate o assunto como algo que não pode ser discutido dentro da empresa.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Entrevista? Veja as Dez Perguntas Mais Comuns nos Processos de Emprego

Especialistas explicam que nas entrevistas são abordadas questões sobre a formação, comportamento e família
Antes de uma entrevista de emprego, é normal o nervosismo tomar conta do candidato. É nesse momento que sempre tem alguém que diz: "É só se preparar que dá para se sair bem”. Mas, como se preparar para uma entrevista? Saber o que pode ser abordado na conversa ajuda.

“De uma maneira geral, existem três temas que abordamos na entrevista: perfil técnico, comportamental e histórico familiar”, comenta a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Ana Paula Mendes Oliveira. A ideia de abordar esses três assuntos é avaliar as expectativas do profissional às necessidades da empresa. “Quando você está com um currículo na mão, é preciso entender como o profissional conseguiu a formação e as competências que estão no currículo dele”, reforça a consultora.

Para a consultora de Recursos Humanos da Catho Online, Patrícia Pereira, as empresas procuram saber sobre a vida profissional do candidato e avaliam como ele se comporta em um ambiente de trabalho. "Avaliam como ele pode contribuir para o desenvolvimento da organização, se apresenta as competências desejadas para o cargo pretendido e se possui perfil para trazer os resultados que a empresa precisa", afirma. 

“Não existem regras para responder as perguntas em entrevistas”, lembra a gerente de Projetos do Grupo Foco, Francilene Araújo. “A resposta 'quadradinha' não é bacana”, recomenda Francilene àqueles que já vão para as entrevistas armados com respostas prontas. Nem sempre dá certo.

Técnico e prático

Se, para o candidato à vaga, não é fácil encarar uma entrevista, para o entrevistador, também não é fácil selecionar. Por isso, as perguntas devem abarcar vários aspectos da vida do entrevistado, inclusive os aspectos mais pessoais. “Muitas vezes, o candidato está em um momento complicado da vida e a empresa não pode recebê-lo nessas condições”, afirma Ana Paula.

Sobre o tema que envolve questões mais técnicas, a consultora explica que as perguntas focam na formação do profissional e suas experiências no mercado. “Que tipo de atividade ele executava, a quem ele se reportava, motivo da saída. São essas as perguntas feitas sobre esse tema”, afirma.

No campo do comportamento, as perguntas tentam abordar situações que o profissional já vivenciou. “Perguntamos sobre as frustrações, conflitos e estilo de liderança que esse profissional tem”, explica Ana Paula. Nesse campo, a ideia é perceber como o profissional se porta no ambiente de trabalho. “Como ele lida com [avaliações] devolutivas negativas?”, questiona a consultora.

Às dez mais

            Para não chegar a uma entrevista sem ter ideia sobre os questionamentos, a gerente do Grupo Foco e a consultora da Catho listaram, a pedido do InfoMoney, as dez perguntas mais comuns em entrevistas. Lembrando que não existem regras para responder às perguntas. É preciso ser sincero, claro e manter sempre um raciocínio linear.

1. Qual a expectativa futura do profissional? Como ele se vê a médio e longo prazo? Ou quais são os objetivos a curto e médio prazo?

Francilene explica que profissionais mais experientes conseguem desenvolver melhor a resposta. “O entrevistado tem de ter um entendimento da própria carreira, do que ele quer profissionalmente”, afirma. Para a consultora da Catho, ser direto na resposta pode gerar um impacto positivo. "Em longo prazo, cite sua vontade de crescer profissionalmente, alcançar outros cargos e trazer resultados", diz Patrícia.  

2. Quais as expectativas do profissional com relação à vaga? O que ele deseja da posição oferecida? 

“Essa pergunta vai identificar se a vaga é de fato o que o profissional quer naquele momento”, afirma Francilene. A pergunta pode ser mais direta. Para Patrícia, a pergunta "qual é o seu objetivo profissional?" é mais comum.

"Nesse momento, quanto mais alinhado o candidato for com a vaga que pretende preencher, melhor", lembra a consultora. 

3. O que o profissional acha da empresa?

A gerente do Grupo Foco explica que essa pergunta é feita para aqueles que sabem qual é a empresa que oferece a vaga. “A pergunta vai revelar o interesse do candidato”, afirma Francilene. “Se ele souber qual é a empresa, ele deve olhar o site”, ressalta. Se o processo de seleção é terceirizado e a empresa não for informada aos candidatos, os profissionais devem dar uma olhada no site da empresa que está fazendo a seleção.

4. Quais foram às realizações do candidato? Ou fale sobre sua experiência profissional?

Aqui, a ideia é saber o que de fato o candidato fez nas empresas onde atuou. “Ele vai dizer como ele contribuiu para melhorar os processos de trabalho”, explica Francilene. Por exemplo, se ele é um estagiário e fez uma planilha que facilitou determinado processo, isso deve ser mencionado quando perguntado. "O ideal é o candidato mencionar resumidamente os principais resultados que alcançou nas empresas onde atuou", completa Patrícia. 

5. O que o profissional tentou fazer na empresa onde atuou e não deu certo e o que ele tentou e não
conseguiu implantar por motivos externos? Ou cite uma experiência memorável na carreira e algum projeto que não deu certo.

Essa questão, assim como todas as outras, não tem segredo. “O candidato tem de responder de acordo com a experiência dele”, lembra a gerente do Grupo Foco. "O candidato pode explicar com mais detalhes uma experiência positiva que vivenciou em determinada empresa e mencionar como a sua atuação contribuiu efetivamente para a conquista daquele resultado", reforça Patrícia. 

6. Qual o tipo de empresa que o candidato gostaria de trabalhar?

A questão é genérica mesmo. “Não podemos direcionar as respostas”, explica Francilene. A resposta inclui dizer em qual segmento o profissional gostaria de trabalhar, o porte da empresa e o tipo de liderança.

7. O que o líder do profissional diria a respeito dele?

“É uma pergunta para entender como ele percebe o outro. É uma autocrítica”, explica Francilene. Para os profissionais acostumados a participar de avaliações de desempenho, a resposta virá sem dificuldades, acredita Francilene.

8. Se esse profissional tiver subordinado ou colegas, o que eles achariam dele? Ou como era seu relacionamento interpessoal na última empresa? 

“É para entender como o profissional percebe o ambiente no qual ele trabalha”, explica Francilene. Para Patrícia, o mais adequado é que o candidato explique que procurava manter com todos relacionamento de respeito, espírito de equipe e profissionalismo. "Caso tenha tido algum problema de relacionamento, não deve mentir, mas também, não deve fornecer detalhes", afirma a consultora. 

9. Como é o seu estilo de trabalho?

Mais uma vez a pergunta é genérica. “O candidato deve responder do jeito e foco que ele achar que deve responder”, reforça a gerente.

10. Quais são os pontos positivos que favorecem o trabalho dos profissionais e os negativos que ele pode melhorar e desenvolver o trabalho dele?

"O ideal é mencionar pontos fortes que impactam diretamente nas suas atividades do dia a dia profissional", afirma Patrícia. "Uma dica é citar aquelas características que toda empresa quer em um candidato, como pro atividade, dedicação, responsabilidade", aconselha, sem esquecer de que é melhor ser sucinto na resposta. Já com relação aos pontos fracos dos profissionais, a consultora aconselha não mencionar algo muito negativo. "O mais adequado é mencionar algum ponto fraco que seja uma característica boa, só que em excesso. Exagerar uma qualidade é um defeito, mas é aceitável".  

A décima primeira pergunta

Por que devemos contratá-lo? Essa é a pergunta que pode deixar qualquer candidato ainda mais nervoso. Para a consultora da Catho, não existem segredos para a resposta. "O mais indicado é mencionar de forma direta alguns diferenciais do seu perfil, e como eles podem contribuir para a conquista dos resultados que a empresa deseja", aconselha Patrícia. 

terça-feira, 20 de julho de 2010

Aplicações Militares da Área 51

Aplicações militares
Há um bocado de ciência em armas e equipamentos militares. Veja como funcionam tanques de guerra, explosivos e sistemas sofisticados para a luta em terra, na água e no ar - e o que está em desenvolvimento para os próximos anos.
Como funcionava o agente laranja
A Guerra do Vietnã ocorreu há décadas, mas uma de suas heranças permanece no solo da zona rural vietnamita e no sistema da corte norte-americana.
Como funciona a roupa resistente a explosões
Uma roupa resistente a explosões oferece a proteção mais completa aos técnicos especializados em desativação de artefatos explosivos. Mas como essa roupa protege contra lesões?
O que é um canhão NLOS?
Capaz de efetuar diversos disparos sem ser visto, o canhão NLOS-C pode significar a destruição do inimigo em movimento, com rapidez, precisão e sem causar muitos danos colaterais.
Existe um manual de tortura?
Enquanto o governo dos Estados Unidos diz que não concorda com torturas físicas, foi descoberto, em 2007, um manual de técnicas destinadas a fazer o prisioneiro falar. Quem preparou esse manual?

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